Laser capilar uma boa forma de evitar a calvice

AINDA NÃO TEMOS A CURA PARA CALVICE, MAS LUTAMOS COM TODAS AS ARMA CONTRA ELA

Dr.Arthur Basile, dermatologista da unimed ribeirão preto, professor de dermatologia na faculdade Barão de Mauá,

fala sobre as opções terapêuticas para queda de cabelo.

A calvície ainda não tem cura, mas os equipamentos a laser vêm para tentar cada vez mais ajudar no combate da queda de cabelo. Sem sobra de duvidas o tratamento medicamentoso é a primeira linha de tratamento. Seja tônicos ou comprimidos é a partir dai que se inicia o combate da calvície, tanto masculina quanto feminina. Porem o tratamento não para por ai, hoje temos ferramentas que podem ser adicionadas ao tratamento capilar, é nesse momento que entra as terapias adjuvantes:

Laser capilar, infiltrações e microagulhamento.

Nesse post falaremos mais do laser capilar, o qual está disponível na Clinica Basile:

Esses equipamentos utilizam a chamada terapia com laser de baixa potência (Low Level Laser Therapy, LLLT), que trabalha com pequenas quantidades de luz (de dez a sessenta joules por sessão) em comprimentos de onda que promovem uma ação fotoquímica, penetrando a membrana celular e estimulando as mitocôndrias a produzirem Adenosina Trifosfato (ATP), moeda energética da célula. As células ganham uma dose extra de energia e funcionam de modo otimizado. Na pele, isso significa uma renovação mais constante. No cabelo, estímulo dos folículos.

“O LED estimula o trabalho das células, que passam a produzir mais colágeno e fibras elásticas, contribuindo para uma melhora geral da aparência”, explica Dr.Arthur Basile dermatologista.

Como o aumento de temperatura é pequeno, não há dano celular. Fora do uso estético, a tecnologia pode ser usada para tratar dores crônicas e para fazer feridas cicatrizarem mais rápido.

Na prática, o LED é um laser, só que de baixa potência. Enquanto um laser de consultório atua destruindo e fragmentando as células da pele (para retirar uma mancha, por exemplo) ou gerando uma agressão na pele para que ela seja obrigada a se renovar (é o caso dos lasers de CO2), o LED apenas estimula a pele. É mais suave, e muito eficiente quando bem indicado.

ADIANDO A CALVÍCIE

No cabelo, os resultados também são discretos, porém animadores. “Nada ressuscita um folículo morto, mas quem inicia o tratamento logo que o cabelo começa a afinar pode adiar a calvície em até dez anos”, diz Dr.Arthur .

Em quadros de calvície, o hormônio DHT interfere na atividade celular dos folículos pilosos. As células trabalham menos, deixando os fios mais finos e ressecados. “O que ocorre é uma diminuição progressiva do folículo, que uma hora desaparece”.

O LED ativa a microcirculação capilar, levando mais nutrientes ao couro cabeludo e retardando esse processo.

Das oito cores de LED existentes, a maior parte dos equipamentos trabalham com luzes vermelhas ou azuis. Quando usada no rosto, a luz vermelha tem poder antienvelhecimento, melhora a aparência de linhas finas, aumenta a produção de colágeno e diminui a inflamação após procedimentos como peeling e limpeza de pele.

Quando usada no cabelo, estimula o crescimento, reduz a queda, combate a caspa e fortalece os fios. Nas unhas, aumenta a produção de queratina, deixando-as mais fortes. Já no corpo, combate dores crônicas e flacidez.

A luz azul tem efeito bactericida e uniformizador do tom da pele, sendo útil para combater acne e manchas brancas de cicatrizes ou vitiligo. Quando usada nos dentes, tem efeito branqueador.

O tratamento é realizado na Clinica Basile sob supervisão do dermatologista, as sessões são semanais e pode durar até 2 meses de tratamento.

CUIDADO:

Existem inúmeros aparelhos domésticos que simulam os laser dos consultórios, porem esses não tem a mesma potencia e efetividade do laser realizado no consultório, porem não há risco de usa-los, tornando assim uma opção complementar ao laser capilar do consultório.